A psoríase na terceira idade

A psoríase é uma doença que afeta qualidade de vida de pacientes de todas faixas etárias e pode se agravar na terceira idade, quando há uma diminuição natural das defesas do organismo. Alguns estudos mostram que a psoríase pode vir acompanhada de outras doenças inflamatórias, tais como diabetes, esteatose hepática e doença coronariana.

É possível conviver com a psoríase em todas as fases da vida, incluindo a terceira idade, e manter a qualidade de vida adequada. O importante é o paciente receber o tratamento sistêmico adequado, ter conhecimento da doença e adotar alguns cuidados específicos, além de exercício físico e alimentação balanceada.

Na terceira idade alguns fatores possibilitam a recidiva ou agravamento da psoríase como, por exemplo, a depressão. Esta gera uma desequilíbrio orgânico e/ou metabólico, podendo piorar ou provocar a psoríase. É essencial o acompanhamento com um dermatologista especialista em psoríase a fim de tratá-lo adequadamente, uma vez que a psoríase é uma doença sistêmica e não só de pele.

Além das doenças que geralmente se manifestam com o envelhecimento e que podem desencadear ou agravar o quadro da psoríase, o paciente idoso tem mais predisposição à desidratação da pele, fator que também viabiliza o agravamento dos sintomas. Diante desta característica sua atenção deve ser redobrada para cuidados básicos, como hidratação regular da pele.

Dependendo do caso da psoríase, que pode ser leve, moderada ou grave, o tratamento tópico, associado à alimentação saudável, hidratação da pele e exercícios físicos, pode ser suficiente para o controle da doença.

Já em quadros moderados e graves, além de alimentação, exercícios e hidratação, é fundamental o tratamento individualizado com base na doença e, também, nas comorbidades de cada paciente.

Na terceira idade, como em outras fases da vida, é totalmente possível conviver com a psoríase sem interferir em sua vida social e profissional. O importante é o conhecimento: o médico precisa conhecer profundamente para tratar adequadamente e o paciente para reconhecer sintomas iniciais da sua própria doença, além de disseminar o aprendizado, a fim de minimizar o preconceito, que ainda é muito grande.